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São Paulo, São Paulo, Brazil
Doutorando e Mestre em Ciências Políticas pelo Programa de estudos Pós Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP e especialista em marketing (ESPM). Autor de Política e Segurança Pública: uma vontade de sujeição (Rio de Janeiro: Contraponto, 2009).

segunda-feira, 12 de abril de 2010

episcopus, ou a arte da vigilância

No início de uma pesquisa, podemos com maior liberdade nos resignar a ceder ao maior número de hipóteses, desde que elas não se apresentem, de imediato, como certezas. Ao estudar a segurança, nos deparamos com um passado bastante obscuro de séculos em que a polícia do costume exerceu notória influência na literatura política. As pesquisas, em geral, retomam a constituição histórica - do sistema de justiça, mais do que da segurança -, a partir do que poderíamos caracterizar como sociedade disciplinar. Por onde deveríamos começar se precisássemos reunir os mais diversos textos que se referem, por exemplo à vigilância ou à proteção, já que a segurança, como a entendemos só aparece a partir do problema da população no século XIX? Decerto à longa tradição do episcopus que em tradução literal significa: cuidado pela vigilância na longa história da ars animarum ou direção da alma em toda a Alta Idade Média até o século XVIII. Ou, quem sabe, muito antes, no opóbrio histórico de Aristodamo das Termópilas à batalha de Palmas.

Um comentário:

  1. Olá...

    Começar uma pesquisa a partir do imaginário de intelectuais (literatura, cinema) seria interessante. Ao invés de buscar em filósofos, procurar indícios e evidências (arqueologia) dentro do que se chamou de Mídia de Massa...
    Por isso gostei de ler 1984 e Admirável Mundo Novo, e de assistir Metropolis, Controle Absoluto e Echelon...
    um abraço,
    Carlos Baqueiro

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